Embora já um pouco atrasado o comentário sobre a gafe do Boris Casoy ocorrida no último dia de 2009, não poderia deixar de fazê-lo.
Há mais de 20 anos conheci esse jornalista que sempre foi um referencial de dignidade, coragem e responsabilidade jornalística para mim.
Quero dizer que ainda não o crucificaria por isso. Mas não lavaria as minhas mãos. Mandaria lhe dar umas chibatadas apenas, em reconhecimento ao seu passado jornalístico, que, de forma alguma, deve ser esquecido.
Vasculhar a alma humana é difícil. Ninguém pode afirmar o que vai dentro de cada figura pública respeitada, admirada e, em alguns casos, até mesmo idolatrada pelas massas.
O Boris Casoy “jornalista” que aparece na tela das TVs do Brasil, quase todos os dias nos dizendo o que é uma vergonha, talvez não seja o mesmo que não teve vergonha de demonstrar o seu preconceito em relação aos garis e similares por detrás das câmeras. Quem dirá das demais figuras públicas?
Texto de Ernane Duarte Nunes
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