A crise econômica europeia não para de causar estragos. Após por o “premier” grego para correr, derrubou até o poderoso Sílvio Berlusconi [que neste caso, nem sei se é estrago ou não!]. Como num dominó, é bem provável que as quedas não parem por aí: são os efeitos colaterais de uma globalização capitalista selvagem [ou melhor, “civilizada”, afinal, estou me referindo à Europa, “o berço da civilização ocidental”...].
A palavra de ordem vem carregada de eufemismo – a tal “austeridade econômica” - que até então só traduz uma certeza: o sacrifício das massas, com vorazes encargos fiscais e tributários, acompanhados de desemprego em todas as frentes e em larga escala. Um suicídio coletivo para salvar o Euro...
Numa análise, ainda que simplista, percebe-se uma complexidade bem peculiar nesta crise: os líderes enfrentam problemas domésticos e têm de mover céus e terra para que a crise continental não se transforme em um cataclismo de proporções bíblicas.
Se para nós será outra “marolinha” ou não, fato é que os europeus não estão se entendendo. Assim, o tema inspirou a charge para a nova edição da Folha de Paraopeba:
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Harley Coqueiro - um cara da paz, iluminista, evangélico não fundamentalista, pai do Ulisses e do Dante. Já desenhou charges, escreveu poemas e compôs canções gospel. Tem como pecados, gostar em excesso de rock'n'roll, filmes e comida! |
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